É perto do teu umbigo que morro
a míngua dos fios acesos em pubis que cegasse os labirintos da água do sangue do sémen
em segredo partilhados.
Poro a poro pêlo a pêlo caminho á taça vazia anunciando a boca do inferno a ocidente do umbigo no/nu triângulo negro que me espera
corre o sol nos meus dedos se pouso a língua no teu corpo. Mudam de rumo os pássaros nesta sede toda grito toda pressa a prumo
Nos teus braços ressuscito na solidão do teu ventre quando o falo (se te falo) se faz barco e se despinha como glande de água á beira da loucura
lenta e rubra a bifurcar-se nas tuas coxas.
É perto do teu umbigo que morro enquanto sou som e a estrofe epiderme.
Uníssonos nas virilhas da noite viveremos mais tarde
Luis Filipe Pereira
Sem comentários:
Enviar um comentário