Sensual Passion

É com gosto que digo que gosto de ti mais do que qualquer outra coisa. Gosto mais de ti do que de mel . Mas sabes, ás vezes quando ficas muito tempo sem dizer nada dá-me um aperto no coração e fico a pensar babuseiras, tais como, se um dia as coisas não resultarem como queremos e desapareces de mim assim. tenho medo . Estou "habituada" a ti, a ter-te comigo como presença fisica ou mentalmente que imaginar-me sem ti é como que algo que não consigo descrever, porque para mim não faz sentido nenhum. Mas o que importa agora, é que estamos bem, diria muito bem, passamos momentos bons, sem atrofios (como antigamente), gosto de ti e de quando damos as mãos, quando te ponho a mão no bolso de trás das calças (como pretexto para te apalpar o senhor ass) enquanto me levas a conhecer Lisboa, quando me tratas como uma verdadeira princesa, te preocupas comigo a fundo, quando me dás atenção, quando acordas com uma veia poética e me mandas mensagens de manhã ternurentas. Nunca tive esse carinho que me dás sempre que podes. Aqui, agora na tua ausência fisica, sinto falta dessas coisas. Mas compreendo que ás vezes não tenhas paciência para aturar a chata da inês, que sempre que te liga e tu não atendes o teu telemóvel de 5ª geração, insiste em te chatear a molécula, mas não é por mal, tenho fome de conversa montes de vezes e tenho outros dias que acordo mesmo chata. Compreendo também que tenhas imenso trabalho e que ás vezes não tenhas tempo para me dar atenção, atenção essa que preciso, para me sentir segura. Sou assim. Mas gosto de ti, do teu mau feitio ás vezes, quando acordas com os pés fora da cama, quando o dia te corre mal e me começas a f*der a cabeça, pelo simples prazer de chatear, o que já é raro de acontecer (e ainda bem). Gosto daquelas conversas que temos ao telefone, na net, das cartas que me escreves, do amor que me dás e que eu tanto agradeço.
Estou apaixonada, como nunca tive. Tenho vontade de dizer palavras mágicas e ainda com algum valor, daquelas que não se repetem muitas vezes. Sabes?





Obrigado P.



I. Lourenzo <3>